sábado, 12 de agosto de 2017

Miragens na rodagem

Teus olhos na rodagem
brilhavam feito uma miragem,
sorriso solto em liberdade,
feito pássaro em viagem.

Felicidade rompe, me invade,
contigo longe da cidade,
meu paraíso, tuas miragens,
viver contigo sem vaidades.

Choveu na tarde
a terra agrada.
Quem planta amor,
tem colheita farta.

Sonhar dormindo, acordado,
ser sempre iluminado.
Ver teus olhos
iluminarem meus passos.

Viver em teu futuro,
teu presente, teu passado.
Alçar voo atrás de seus passos,
viver a vida preso ao teu laço.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Soneto dos olhos de flores

As horas corriam devagar,
e os teus olhos
perdiam-se nos meus.
Lindos olhos de flores.

Você não trazia
Ilusões nos olhos.
Mas teus lindos olhos,
eram belos como ilusões.

As ilusões dos tempos,
que consomem o pensamento,
os homens e tormentos.

Teus floridos olhos
consumiam meus pensamentos,
o tempo e os tormentos.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Teu canto estrangulado

Teu grito estrangulado
gritava um canto
de amor e liberdade.

Relembrava nossos
velhos tempos, soltos,
correndo pela rodagem.

Teus olhos vermelhos,
de lagrimas sinceras,
saudades de primaveras.

A viola rasgava o ar,
teu canto rasgava
meu peito, sangrava.

Lagrimas de amor sincero,
saudades dos velhos tempos.
Torturas do frio do inverno.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

A Felicidade

   Felizmente
A Felicidade
    Faz
    Ferver
   Fomentações
   Favoráveis
A felicidade

segunda-feira, 26 de junho de 2017

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Teus olhos de flores


As flores dos teus olhos eram azuis.
Feito as tardes de domingo
da primavera que eu te conheci.

Eram doces tardes,
como teu doce jeito.
O sol não tinha a menor graça,
diante do brilho dos teus olhos.

O violão emanava
uma bela harmonia,
mas o mundo parecia mudo
diante do som das suas palavras.

Da forma hipnotizante
como pronunciava
as suas palavras.

E eu como, gostava de palavras,
me deliciava,
com os seus sussurros.

Você exalava um jeito felino.
E cravava em meu peito,
as garras do desejo,
e doces palavras.

domingo, 18 de junho de 2017

Tempo do sufoco

Trazia no peito
algumas angustias
de um mundo doente.

Incondizente
com o sorriso no rosto
sentia o peso dos tempos,
ainda que moço.

Não sucumbia aos males,
que afligia a tantos outros ,
tantos tontos.

Alguns chamava-o de louco,
porque ele entendia o sufoco,
das dores dos outros.

Pobre garoto,
a vida mal começava,
e já trazia na pele
marcas do tempo do sufoco.


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Oca

Por entre caminhos
límpidos.
Nuvens de calmaria.
Viajando
em queda livre,
pra cair no mei do mato,
pelas beiras da cachoeira,
e cair na tua rede.
Embaixo de tua oca
matar a minha sede.
La pro fim da tarde,
caminhar por tua trilha,
chega lá pra ribanceira.
Ver o sol morrer no mar,
e beijando tua boca,
ver meu corpo,
morrer em tua rede.

domingo, 11 de junho de 2017

Firmamento


Entre o espaço
das tuas pernas
vi o paraíso.

Entre os espaços
da minha mente
perdi o juízo.

Entre o espaço
da tua casa
fiz meu abrigo.

Entre os espaços
fora de tua terra
vi prejuízo.

Entre o espaço
das horas
gastei o tempo.

Entre os espaços
de nossos nomes
fizemos o firmamento.

Entre o espaço
das estações
fiz nossos alimentos.

Entre o espaços
dos dias
vivi os melhores momentos.

Entre o espaço
das decisões
amadurecemos.

Entre os espaços
do céu e da terra
vivemos.

Entre o espaço
de uma vida e outras
refaremos o firmamento.

Entre os espaços
de futuras vidas
nos reencontraremos.